segunda-feira, janeiro 16, 2012

Cat People (1942)


Woman at pet shop: You can fool everybody, but laudie dearie me, you can't fool a cat. They seem to know who's not right

Jacques Tourneur cria aqui uma atmosfera de suspense, nas sombras, nas imagens que não se vêem mas presentem-se.
Um bom jogo de luzes e sombras, um argumento simples mas consistente prende-nos neste filme curto - tem pouco mais de 1hora - mas que passa a bom ritmo.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

The Naked City (1948)

O final da década e 40 do século passado foi sem dúvida um tempo entusiasmante para os amantes do cinema. O Noir estava no seu auge, o cinema reinventava-se a cada nova película, o Star System estava montado e o mundo era brilhante e glamouroso.
The Naked City é um desses Noir narrado em voz off com a peculiaridade, para a época, de ter um toque documental, fazendo um esforço para retractar o quotidiano da cidade de Nova Iorque.
Filmado nas ruas da cidade, The Naked city reclama para si uma áurea de autenticidade, quer-nos apenas contar uma das muitas histórias da cidade num dia de Verão.
E nesse dia na cidade, onde na época viviam 8 milhões de pessoas, destaca-se o assassinato de Jean Dexter.
A receita é conhecida, um crime, vários suspeitos, o policial incansável e a dama indefesa. Mas funciona na plenitude até à sequência final.
Simples e empolgante como um bom filme deve ser.


quinta-feira, janeiro 05, 2012

E se eu gostasse muito de morrer


Os livros que nos falam de locais conhecidos provocam um misto de sentimentos. Por lado, reconhecemos os cantos da casa, por outro afecta-nos que esses cantos não sejam tão perfeitos vistos de outros ângulos.

Rui Cardoso Martins com certeza sabe do que fala quando fala da sua terra. No entanto, a sua terra não é já esta onde eu vivo.

Reconheço-a nas entrelinhas, nas ideias peculiares, na sua originalidade provinciana.
Mas infelizmente já nem isso é como era.

O fio condutor da narrativa é essa sombra, o suicídio. As mil histórias delirantes que existem por aqui, nestas terras onde o vento suão enlouquece as pessoas nas noites secas de verão.

O suicídio como banalidade, como solução, como piada entre gerações, o suicídio por engano ou como filosofia de vida.

História peculiar, caricata por vezes e até incomoda para aqueles que se reconhecem nas entrelinhas.
Vale a pena ler, nem que seja para perceber o quanto evoluímos.

terça-feira, janeiro 03, 2012

Em 2012...

Quero poder ser uma melhor pessoa.

Quero ter mais paz de espírito.
Quero aprender a dar mais e a esperar menos.
Quero conseguir aceitar o tempo.
Quero correr mais e mais depressa.
Quero que a horta cresça verde e viçosa.
Quero que a crise me deixe em paz.
Quero ter mais trabalho.
Quero fazer uma tese de mestrado decente.
Quero ter a liberdade de sonhar.
Quero ter força para tornar sonhos em realidade.
Quero ser mais feliz.