Um dia expliquei a uma Lituana o que era a saudade. Expliquei-lhe que não havia equivalência para a nossa palavra em nenhuma língua, porque a saudade era uma maneira de viver. Porque a saudade é uma nostalgia intrínseca, desconhecida que se apodera de nós. E nós sentimo-la e vivemos com ela sem reclamar, porque a saudade é boa. È uma tristeza diferente, é sentir falta sem sentir. Na maior parte das vezes temos saudades de situações, de pequenos pormenores e sabemos sempre que isso não vai voltar por isso sentir saudades é recordar é reviver, é sentir coisas que já não existem como se elas estivesse mesmo ali, perto de nós.
Sinto umas saudades involuntárias quando olho o horizonte, quando vejo chover, quando ouço uma música bonita, quando fico só...
E não sei do que sinto falta, e por vezes reparo que não sinto falta de nada, que está tudo ali... E então sei que as minhas saudades são completamente egoístas e que quando chove e eu passo a tarde a contemplar o vazio do céu escuro, sinto falta de mim, daquilo que fui, daquilo que poderia ter sido e daquilo que quero ser... È uma nostalgia aflitiva, esta certeza de só se viver uma vez cada segundo que passa por nós...
Então quando remexo caixas e fotografias, quando vejo resto de outras minhas vidas sinto saudades, sinto saudades de pessoas, de situações, de pormenores.... Sinto estas saudades de coisas que não vão mais voltar, de coisas que eu não quero de volta. Viajo... e no fim da viagem percebo, não é do resto do mundo que eu sinto saudades... Sinto saudades é de mim...
Sinto umas saudades involuntárias quando olho o horizonte, quando vejo chover, quando ouço uma música bonita, quando fico só...
E não sei do que sinto falta, e por vezes reparo que não sinto falta de nada, que está tudo ali... E então sei que as minhas saudades são completamente egoístas e que quando chove e eu passo a tarde a contemplar o vazio do céu escuro, sinto falta de mim, daquilo que fui, daquilo que poderia ter sido e daquilo que quero ser... È uma nostalgia aflitiva, esta certeza de só se viver uma vez cada segundo que passa por nós...
Então quando remexo caixas e fotografias, quando vejo resto de outras minhas vidas sinto saudades, sinto saudades de pessoas, de situações, de pormenores.... Sinto estas saudades de coisas que não vão mais voltar, de coisas que eu não quero de volta. Viajo... e no fim da viagem percebo, não é do resto do mundo que eu sinto saudades... Sinto saudades é de mim...
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