Fui ver o tão aguardado 007 Casino Royal. Estava expectante. A saga do famoso agente secreto sempre preencheu o meu imaginário, convivo com ele desde pequena nas intermináveis sessões de domingo à tarde.
Sei nomes de personagens com trinta anos, de uma época que não é a minha. Mas gosto sempre gostei.
A tão aclamada renovação veio realmente, este Daniel Craig é um agente secreto diferente. Ainda não bebe Vocka Martini, ainda não escolhe a preceito o corte do fato.
È crente, comete erros e apaixona-se, sofre e fica à mercê dos maus. James Bond não se presta muito a essas vicissitudes.
Mas este novo Bond é mais grosseiro, mais real, sem grandes engenhocas e com um lado muito mais humano do que seria de esperar. Ele é frio ao mesmo tempo que nos demonstra ter coração, ele comete atrocidades e ama, ele perde e ganha para no fim aprender a grande lição.
Gostei deste Daniel Craig e deste James Bond. Não sei qual será a linha a seguir, mas penso que nos dias de hoje é necessário muito mais do que um galã charmoso no ecrã para nos prender. Este agente secreto tem de ganhar consistência dramática, tem de ter memórias, paixões, segredos. Tem de ser simplesmente mais humano.
Gostei do filme no seu global, senti-me bem no cinema.
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