Fecho os olhos, lá fora correm luzes, sombras, escuros…
Espalmo a cara no vidro, sorrio como uma criança. Lembro-me de quando era ainda uma gaiata. Da excitação que era ir assim à deriva, dentro de um carro pela noite fora. Aquela pitadinha de alucinação alcoólica, aquela imensa sensação de possibilidade, de impressibilidade, de fantasia…
As cores! As sombras, de novo um candeeiro de rua. Vermelhos, amarelos, escuro.
Vultos, vento, o saco que rola na rua, os dois pontos vermelhos do gato esguio que atravessa a estrada. Fantasia… Como uma bolha insonorizada, em que nada chega, nem um som, nem uma interferência, nada…e ouve-se aquela música, só dentro de nós, como se fosse a banda sonora do mundo.
O mundo pintado na nossa imaginação, pelo mundo que rola lá fora à velocidade a que vai o carro…
E a vida apresenta-se dentro de mim, transforma-se, revive-se, dramatiza-se… A vida é por momentos como eu queria que fosse…
Até que o carro pára, a bolha rebenta e o mundo volta ao normal…
Espalmo a cara no vidro, sorrio como uma criança. Lembro-me de quando era ainda uma gaiata. Da excitação que era ir assim à deriva, dentro de um carro pela noite fora. Aquela pitadinha de alucinação alcoólica, aquela imensa sensação de possibilidade, de impressibilidade, de fantasia…
As cores! As sombras, de novo um candeeiro de rua. Vermelhos, amarelos, escuro.
Vultos, vento, o saco que rola na rua, os dois pontos vermelhos do gato esguio que atravessa a estrada. Fantasia… Como uma bolha insonorizada, em que nada chega, nem um som, nem uma interferência, nada…e ouve-se aquela música, só dentro de nós, como se fosse a banda sonora do mundo.
O mundo pintado na nossa imaginação, pelo mundo que rola lá fora à velocidade a que vai o carro…
E a vida apresenta-se dentro de mim, transforma-se, revive-se, dramatiza-se… A vida é por momentos como eu queria que fosse…
Até que o carro pára, a bolha rebenta e o mundo volta ao normal…
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