Linda: I feel like I owe you a great fuck.
Linda: You didn't want a blowjob so the least I could do is get you a tie.
Linda: Okay, so I had one guy fucking me from behind and two guys dressed as cops in my mouth and all I could think was, "I like acting. I wanna study."
De volta à mesma temática, à mesma cidade, ás mesmas questões que envolvem as relações entre homens e mulheres.
Diálogos cortantes e rápidos, um Woody Allen igual a si mesmo.
As suas personagens são sempre uma projecção directa de si. A mesma forma atrapalhada de falar, a mesma inabilidade de produzir gestos graciosos, a mesma maneira de vestir. Não quero com isso dizer que se repete, o que ele conseguiu foi criar a partir de si, e do seu alter-ego, um estilo um homem banal, nova-iorquino ao qual todas as suas histórias poderiam ter acontecido.
Porque são sempre histórias plausíveis, banais.
Só que desta vez há aquela áurea de tragédia grega, literalmente, com coro e tudo. As figuras clássicas surgem como separadores entre cenas, falam ao ouvido da nossa personagem, são uma alegoria do destino.
Mira Sorvino ganha com o seu desempenho o Óscar para melhor Actriz secundária, o seu papel destrambelhado de menina inocente e ao mesmo tempo debochada assentou-lhe como uma luva.
Pequenos detalhes que fazem desta comédia urbana um excelente exemplo da obra de Woody Allen.
Estava-se em 1995, parece que foi mesmo já noutro século, outros trajes, outras estéticas, e no entanto passaram-se pouco mais de 12 anos…
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