Cheira a Natal. A castanhas assadas no Rossio, a um sol envergonhado despontando sob um frio prolongado.
Cheira a luzes e cores pelas ruas. A um vento forte que traz fumo das lareiras que queimam pelas casas escondidas na serra.
Cheira a Natal.
A Inverno, a dias curtos, a aquecedor e manta em vez dos cafés. A nostalgias a passar como filmes nos vidros da janela quando chove.
Cheira a saudades, muitas. De coisas que já passaram, de coisas que não temos, de fantasias que não serão. Saudades de utopias.
Cheira a Natal.
Cheira também à hipocrisia de ter de dar, de ter de contribuir, visitar, comer, ser, tudo compulsivamente, desmedidamente. Talvez como se julgássemos que nada mais há amanha.
Houve uns tempos em que gostei do natal.
Agora não desgosto. Mas há tanta coisa nele que me repele, tanta de uma histeria colectiva, tanta gente à minha volta.
È no Natal que mais me apetece estar sozinha.
Cheira a luzes e cores pelas ruas. A um vento forte que traz fumo das lareiras que queimam pelas casas escondidas na serra.
Cheira a Natal.
A Inverno, a dias curtos, a aquecedor e manta em vez dos cafés. A nostalgias a passar como filmes nos vidros da janela quando chove.
Cheira a saudades, muitas. De coisas que já passaram, de coisas que não temos, de fantasias que não serão. Saudades de utopias.
Cheira a Natal.
Cheira também à hipocrisia de ter de dar, de ter de contribuir, visitar, comer, ser, tudo compulsivamente, desmedidamente. Talvez como se julgássemos que nada mais há amanha.
Houve uns tempos em que gostei do natal.
Agora não desgosto. Mas há tanta coisa nele que me repele, tanta de uma histeria colectiva, tanta gente à minha volta.
È no Natal que mais me apetece estar sozinha.
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