quinta-feira, outubro 30, 2008

Oh No - Andrew Bird (avanço do novo album!!!)



É sempre delicioso ouvir e vê-lo a desconstruir as musicas em palco e a dar-lhe novas formas.
Versão do album

Young and Innocent (1937)


O preto e branco neste filme é quase tão arcaico que em alguns momentos me pareceu estar a ver uma obra de cinema mudo, onde os rostos ainda se esbatem nas sombras e os seus contornos não estão totalmente bem desenhados.

Young and Innocente é um filme sobre um homem acusado injustamente de um assassinato que é obrigado a fugir de um julgamento certo paras procurar as provas da sua inocência.

Por vários acasos a única pessoa que confia na sua inocência é uma jovem mulher, filha do chefe da polícia local, e é ela que o vai acompanhar nesta aventura.

Este filme pertence ainda à fase britânica do realizador e é um bom prenúncio para as obras que viriam depois. Já existe a insinuação da mestria do realizador em criar situações ambíguas entre as personagens, os jogos de sombras e luzes para criar suspense e mistério.

Gostei bastante, uma história simples e empolgante.

E é um filme que já tem 71 anos!




quarta-feira, outubro 29, 2008

...

terça-feira, outubro 28, 2008

O que é que Arronches tem?


Para além de ser uma terra bem simpática, onde o Gaspar nos recebe sempre de braços abertos, tem o "Maravilha" com umas mesas de jogos e minis a preços outlet. Tem quintal com laranjeiras e mesa posta na rua até de madrugada seja inverno ou verão. Tem boa música, boa comida, boa companhia, tem tudo o que é preciso para umas horas memoráveis nesses fins-de-semana dourados de Outono em que lá costumamos ir.

Afinal...

As paredes ficam lindas nas cores escolhidas mas a Chaise-longue já não cabe na sala....
Não se pode ter tudo...

Sala de Cinema - XIII Get Smart


Muito bom "feeling" e umas gargalhadas daquelas bem sonóras!

quinta-feira, outubro 23, 2008

The Good German

Um filme a preto e branco tem um charme irresistível. O preto e branco, a meu ver, interpreta mais consistentemente o suspense e dá um novo sentido ao mistério. As sombras criadas pela iluminação, os vazios ou as nuances nos rostos das personagens transportam-me de uma forma mais complexa para dentro da história.
The Good German tem um cheirinho de cinema noir e pisca o olho a clássicos da década de 40. Segundo o que li, Steven Soderbergh tentou ser o mais fiel possível em relação ao cinema feito nessa época, utilizando recursos idênticos e recorrendo a imagens de arquivo numa tentativa de aproximar o seu trabalho final ao resultado que este teria se tivesse sido feito realmente em 1945.

Estamos no pós-guerra. As partes procuram a conciliação, os vencedores procuram os bodes expiatórios para explicar as atrocidades cometidas, enquanto o povo alemão procura sobreviver. Não só da guerra, mas também do pecados que foram obrigados a cometer para sobreviver a ela.

Berlim é uma cidade destruída onde não existe lei e onde floresce todo o tipo negócios ilegais. Nos bastidores da política engendra-se a guerra-fria, mas ruas os antigos apoiantes dos III Reich tentam descobrir uma saída para a sua delicada situação.
Não será o filme perfeito, por vezes o argumento alonga-se demasiado em situações pouco relevantes enquanto que outras coisas ficam por explorar.
Talvez falte consistência dramática às personagens e talvez a questão romântica que existe entre George Clooney e Cate Blanchett tenha sido menosprezada.
Mas não deixa de ser um bom filme.




Bernie Teitel: They want me to decide who the ardent Nazis were. Truth is, it was the whole country. Nobody's hands are clean.

Bernie Teitel: This guy? Drove one of the gas vans. They'd load the Jews in back, run the exhaust inside.
Bernie Teitel: [inhales] By the time they got where they were going, they were already dead. Very efficient. Driving to work, he killed more people than Al Capone in all his years in Chicago. But if you asked him, he isn't a murderer, he's a truck driver. And he still thinks that.


Lena Brandt: An affair has more rules than a marriage.

Sem querer fazer comparações há algo no filme anterior que me lembra este:

Não sei se é no poster, Ou se é da cena final...

quarta-feira, outubro 22, 2008

Cores...

Cada maluco com a sua e eu tenho desde sempre uma queda pelo roxo e pelas suas variantes, desde a mais escura até à mais clara. Começou pela roupa e pelo meu casacão de inverno roxo que usei desde o secundário até ao ano passado (o que o casaco durou!!) e agora, que tenho oportunidade, apetece-me expandir esse gosto pelo ambiente que me envolve.
Ainda tenho duvidas mas parece-me que estas cores são a minha cara e que estão prestes a tornar-se a cara da sala...

Branco ostra E346 & Rosicler E347.


E depois ponho-lhe lá esta Chaise-longue...

Punch-Drunk Love

Porque é que este filme é desconcertante?!

Porque Barry Egan (Adam Sandler) usa um fato azul e demasiado formal para o seu dia a dia e não sabe explicar a ninguém porquê?
Porque começa de uma forma estranha e quase arcaica, com imagens deslavadas e pouco coerentes?
Porque não se percebe bem de onde surge esta ligação? Ou porque tanto Barry como Lena Leonard (Emily Watson) são duas pessoas estranhas ao mundo?

Talvez seja porque depois de ver Magnolia e There will be Blood, este filme pareça tudo menos um filme de Paul Thomas Anderson?
Acho que deve ser por tudo isto junto, mais um argumento improvavel e um elenco de luxo que conta ainda com a participação de Philip Seymour Hoffman.


Sala de Cinema - XII HellBoy II


Como diria um Inglês: It's not my cup of tea...
Mas até ficou bem na sala de cinema!

sexta-feira, outubro 17, 2008

She & him - Why Do You Let Me Stay Here?



Para descobrir esta semana...

terça-feira, outubro 14, 2008

Continuo em obras... Neste limbo entre cá e lá. Entre ouvir e falar, sim e não, responder com o silêncio, fazer considerações, ouvir de novo e fazer ouvidos moucos a tantas conversas de loucos.

Continuo a tentar perceber. A achar que são só provocações à minha força de vontade, à minha capacidade de gostar, de agradecer e de estar agradecida. Ou quem sabe à minha solidez moral, à contagem dos meus princípios ou ao meu sentido de dever.

Porque é bom. No fim da provação será uma coisa tão boa. Não sei porque não me sinto simplesmente radiante…




Dead Man's Shoes

Um soco no estomago... E mais não digo. Porque há filmes que só mesmo vendo se percebe a sua força narrativa.

terça-feira, outubro 07, 2008

Philip Glass: The Hours

Sala de Cinema - XI X Files - I Want to Believe

Não fiz parte da legião de fãs que acompanhou religiosamente a serie na TV. Lembro-me vagamente de alguns episodios tardios, reconheço a musica do generico e pouco mais. Apanhei por acaso há uns tempos o 1º filme na TV. Nada de estraordinário mais um filme de domingo.
Por isso entro na sala sem grandes expectativas. Mas sou fácil de convencer depois de estar sentada na sala de cinema. Porque as sensações são tão ampliadas que o mais leve ranger de porta me faz saltar na cadeira ou encolher-me e fechar os olhos.
E este apesar de não ser um filme de terror teve os seus momentos de tensão.
O argumento não é muito consistente, as personagens vivem dilemas algo forçados na sua intensidade e, ao inicio, desentroncados do resto da história mas no fim as coisas batem certo e passou-se uma bela hora e meia de cinema!

sexta-feira, outubro 03, 2008

Neste momento...

A minha vida está fechada para obras.

quinta-feira, outubro 02, 2008

Sala de Cinema X - O Cavaleiro das Trevas





Simplesmente genial, perturbador, demente...
Tantas sensações que fica difícil de caracterizar um filme tão complexo e ambíguo. Com personagens tão poderosas e uma linha tão ténue entre o bem e o mal.
Será um filme sobre o super herói ou sobre o vilão demente?

Fascinante este Joker ... Deve ter sido bastante difícil despir aquela pele.


Já está nas bancas!!!

Dias destes é que deviam ser feriado nacional! Quem é que é produtivo com uma novidade destas na secretária para ler?
Acho que vou por baixa!