Perder-me-ia em palavras nostálgicas sobre os dias que passaram, os bons momentos que vivemos todas juntas e a trivialidade das nossas vidas, que embora separadas por muitos quilómetros, se encontram duas ou três vezes por ano para celebrar o facto de termos sido muito felizes juntas.
Mas mais que palavras e muito mais que todas as baboseiras que foram ditas em mais um encontro de “gajas” trago esta sensação agridoce na boca. Agora não há mesmo mais volta a dar.
Agora há filhos a caminho, empresas a lutar por sobreviver num mercado aterrador, empregos e chefes difíceis, carros por pagar e casas montadas onde se pretende criar raízes e viver, numa palavra, com estabilidade.
Se havia ainda algum resquício de ingenuidade herdada do anos de pós-adolescência vividos em conjunto, 2010 marca, por fim, a entrada na idade adulta e a certeza que nada voltará a ser como era, nem mesmo nós.
Boa sorte à futura mamã.
Que o meu primeiro “sobrinho” nasça cheio de saúde. Tem um mundo de carinho à espera dele.
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