quarta-feira, julho 28, 2010

A caminho de Sines...



Pronta para uns dias de "semi-férias". A respirar ar vindo do Mar e a ouvir musicas do mundo.
Boas férias.

terça-feira, julho 27, 2010

Breakfast at Tiffany's (1961)

Audrey Hepburn num vestidinho preto, óculos de sol de olhar perdido numa montra de jóias é uma imagem ícone do cinema. Infinitamente reproduzida em posteres que enchem paredes de decoração "retro" ou apenas em quartos de adolescentes sonhadoras.
Mas Breakfast at Tiffany's é mais do que essa imagem e no entanto é menos do que o conto de

Truman Capote que lhe serviu de base.
Porque este filme quis ser uma comédia romântica, cheia de classe é certo, mas ainda assim sem do rasgo de originalidade de Capote.

Holly Golightly: You know those days when you get the mean reds?
Paul Varjak: The mean reds, you mean like the blues?
Holly Golightly: No. The blues are because you're getting fat and maybe it's been raining too long, you're just sad that's all. The mean reds are horrible. Suddenly you're afraid and you don't know what you're afraid of. Do you ever get that feeling?
Paul Varjak: Sure.
Holly Golightly: Well, when I get it the only thing that does any good is to jump in a cab and go to Tiffany's. Calms me down right away. The quietness and the proud look of it; nothing very bad could happen to you there. If I could find a real-life place that'd make me feel like Tiffany's, then - then I'd buy some furniture and give the cat a name!



Holly Golightly: I'll tell you one thing, Fred, darling... I'd marry you for your money in a minute. Would you marry me for my money?
Paul Varjak
: In a minute.
Holly Golightly
: I guess it's pretty lucky neither of us is rich, huh?
Paul Varjak
: Yeah.

segunda-feira, julho 26, 2010


Virginia Woolf: Did it matter, then, she asked herself, walking toward Bond Street. Did it matter that she must inevitably cease, completely. All this must go on without her. Did she resent it? Or did it not become consoling to believe that death ended absolutely? It is possible to die. It is possible to die.


The Hours

Abrir caminho para Sines...

Estou a preparar a alma e o coração para ouvir sons do mundo. De sítios longínquos.. Esses sons que trazem a vida inteira de povos em cada nota e que sobrevivem às gerações.

Preparada para por os pés na areia escaldante e perder-me a olhar para o mar. Ao por-do-sol, entre uma brisa fresca e um guincho de gaivota.
Esquecer por momentos que existe outra vida.

domingo, julho 25, 2010

Summertime and the livin' is easy


Lembrarei sempre assim o Verão. Dias pachorrentos e noites longas, suadas, cheias desse apelo irresistível ao desconhecido. Cheio dessa sensação de oportunidade que não pode ser perdida, uma emergência que tem de ser vivida imediatamente...

terça-feira, julho 20, 2010

Os Homens que odeiam as mulheres (Stieg larsson)

Bem escrito, informado, com mistério, acção, uma pontinha de perversidade e alguns requintes de malvadez. É assim este livro de páginas gulosas, daquelas que nos fazem querer vir para casa mais cedo e ter olheiras de manha ao acordar porque não o conseguimos largar durante a noite.

Sex & City 2



Mas as senhoras podem ficar ainda mais magras?
Mudar de roupa mais vezes? Não...

Podia até ser um bom entretenimento, mas é demasiado grande para tanto cliché junto. Vale pelo desfile de moda, ficamos todas a sonhar com trapinhos que nunca iremos vestir.
E não é essa a magia do cinema?!

Robin Hood (2010)


Há dias em que sim. Sabe bem ver um filme deste cheio de testosterona, sangue e homens com cara de maus.
Filmes destes em que morrem mais pessoas nos primeiros 5 minutos da película do que nos seria possível imaginar, enfim, um escape de stress e um visionamento agitado para quem, assim como eu, salta descaradamente na cadeira a cada gesto brusco na tela do cinema.
E quem melhor para interpretar a personagem máscula, corajosa e moralmente perfeita de Robin Hood do que Russel Crowe? E quem melhor do que Cate Blanchett para ser a dama deste cavaleiro? Os dois guiados pela mão de Ridley Scott...

P.S. Para os curiosos, aqui fica a dica. As celas dos cavalos foram feitas por mãos treinadas e sabidas de artesãos portugueses...

quinta-feira, julho 15, 2010

7ª Edição da Revista Pormenores está quase ai...

Sábado nas bancas!

quarta-feira, julho 14, 2010

Rachel Getting Married (2008)

Todas as famílias são disfuncionais à sua maneira. A diferença é que umas disfarçam melhor que as outras.
E os momentos de festa, em que muitos dos elementos dessa teia complexa que é "A família" estão presentes, são um misto de tensão acumulada em perigo de rebentar e a felicidade do momento.

E é disso que se trata este filme. Da felicidade do momento de um casamento e da tensão que existe nesta família, porque há palavras feias por dizer, culpas a atribuir e ressentimentos que não podem ficar guardados.
Mesmo assim tudo se encaminha para o final feliz porque é assim a família... um processo longo de avanços e recuos, de palavras estranhas e sentimentos trocados. De momentos que nos unem e de outros que nos separam e isso tudo junto transformado num laço que não se quebra, embora muitas vezes possamos desejar que sim.

quinta-feira, julho 08, 2010

Agora uma estação de rádio...


Era ouvinte assídua da Rádio Clube até à última reestruturação que deixou a região de Portalegre sem sinal. Na frequência da Rádio Clube passou a ser emitida a M80.

A justificação seria a adopção de um novo posicionamento dirigido a um “ouvinte adulto e urbano que gosta de estar informado mas também gosta de boa companhia enquanto viaja ou trabalha”. Portalegre capital de distrito, embora no interior do país, foi deliberadamente excluída deste perfil.

Nessa altura questionei a Rádio via email porque me senti lesada. Sugeriram-me que ouvisse a M80 e perderam de vez uma ouvinte. Porque a M80, por melhor serviço que preste no seu segmento, não pode substituir o serviço feito por uma rádio com noticiários e actualizações permanentes, com programas de análise e debate sobre a sociedade portuguesa e também com programas sobre música que ultrapassavam a mera playlist formal.

Apesar de não ser ouvinte (porque não me é possível ser!) deixa-me surpresa a noticia do Público de hoje, segundo a qual a Rádio Clube cessará as emissões já no próximo domingo e a mesma frequência passará a transmitir, a partir de dia 12, musica dos anos 60 e 70 com apenas 3 noticiários diários.

Traduzindo. Passamos de uma rádio "pensante", informativa, que fazia diferença na vida das pessoas que a ouviam, para a uma Jukebox antiga que retransmite três vezes por dia noticiários produzidos em bloco numa redacção partilhada por outras emissoras.


Solução simplista, economicista e para ouvidos preguiçosos.
Mais 36 colaboradores excluídos.
Mais uma página escrita a negro na actualidade dos meios de comunicação social no país.



terça-feira, julho 06, 2010

...

Em Fevereiro fiz 26 anos e deixei de ser oficialmente jovem para o meu banco.
Esta coisa de deixar de ser jovem é normalmente doloroso. Numas sociedades há ritos de passagem, tarefas por cumprir, celebrações. Na nossa, por outro lado, há novas contas por pagar.
No meu caso, €6 por mês num total de €72 anuais pelo privilégio de ter uma conta aberta, gerida quase integralmente via Internet por mim, sem emissão de extractos e cheques e com visitas ao balcão quase inexistentes.

Este custo podia ser evitado? Podia. Mas vejamos:
1º posso ser cliente frequente e pagar em vez de €6, €7 e passar a ter uma serie de regalias e acessos a credito que só iam aumentar a minha factura
2º podia abrir uma conta ordenado, essa opção de gestão que muito agrada a quem tem um ordenado certinho, no dia X e sem mais preocupações. Não é o meu caso.
3º Podia ter um saldo médio de €3000?!!!
4º Podia ter uma poupança superior a €7500!!!!!!!!!


O país real passa mesmo ao lado desta gente não passa?
Conta fechada. Caso arrumado.

segunda-feira, julho 05, 2010

Morphine, "Come in Houston"


Recorrentemente ecoam-me silvos de saxofone na mente. Como uivos sensuais em atmosferas fumacentas. Meia luz, batidas agitadas de bateria jazz perdidas num baixo estranhamente belo, reduzido e ao mesmo tão audível como se tocasse o compasso da vida...

7ª edição da Pormenores...

Está quase, quase pronta... e promete!