O canto de Coimbra e a música de Zeca Afonso descem de Coimbra até à cidade de Portalegre para dois concertos a não perder no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre.
Sex. 04 Março
António Ataíde e Rui Pato cantam Zeca Afonso
Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre
Pequeno Auditório
Inicio 21.30h
Preço Único 5 euros
M/4 anos
Quando José Afonso ouviu os primeiros acordes da sua viola terá dito:
“É ele que vai tocar comigo. É com ele que quero gravar as minhas músicas”.
O Zeca tinha regressado a Coimbra. Trazia na bagagem novas canções e uma imensa vontade de dizer algo de novo. Para trás deixava a sua marca no fado, mas conservava os amigos e as suas andarilhanças por uma Coimbra que nunca mais foi a mesma depois da sua passagem.
Em 1962, o país vivia momentos difíceis. Era um tempo de rupturas. A cidade afirmava-se contra a ditadura, clamando uma urgente vontade de mudança. José Afonso e Adriano Correia de Oliveira estavam na linha da frente de um combate, que fez da canção uma arma e um símbolo de esperança e liberdade. Rui Pato tinha 16 anos. E com a sua viola, ajudou-os a dar a volta ao texto.
Rui Pato regressa às canções de José Afonso. E “traz um amigo também”. António Ataíde, que vai cantar com ele e assim realizar um sonho “secreto” de criança, já que desde muito cedo ouvia o seu ídolo acompanhado pela guitarra mágica de Rui Pato.
Eu quero lá estar na primeira fila.
Manuel Alegre Portugal
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Sáb. 05 Março
Canto Coimbra
Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre
Grande Auditório
Canto Coimbra
Inicio 21.30h
Preço Único 8 euros
M/4 anos
Ricardo Dias – Director musical, Piano e Acordeão
Bruno Costa – Guitarra Portuguesa
Nuno Silva – Voz
António Ataíde – Voz
Luís Ferreirinha – Guitarra Clássica e Baixo electro-acústico
Nuno Botelho – Guitarra Clássica
O novo projecto “ Canto Coimbra” foi desenvolvido com o intuito de contribuir para uma melhor compreensão e divulgação de um dos géneros musicais mais autênticos e característicos da nossa região, do nosso Portugal – o Fado.
Recém-formado, este grupo conta com a colaboração de vários elementos que desenvolveram e contribuíram, ao longo de vários anos, para uma melhor representação artística e musical, tendo em conta as raízes do “Fado de Coimbra” e a visão futura de criar novas sonoridades adaptadas a novas e actuais tendências musicais.
No seu repertório, constam temas tradicionais e actuais, tendo alguns deles sido adaptados e reformulados, casando a guitarra portuguesa com outros instrumentos como o acordeão, o piano, o baixo acústico e a guitarra clássica.
Todos os elementos do grupo são parte integrante do “Coro dos Antigos Orfeonistas da Associação Académica de Coimbra”.
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