São tantos os "fogos" para apagar, dentro e fora de portas, que por momentos me sinto quase que anestesiada perante o mundo em colapso.
Anestesiada perante a banca rota. A minha, a da minha região deprimida e principalmente do meu país.
Já não percebo quem é quem, quem está certo, quem está errado. Se a geração à rasca, se os outros que nos trouxeram até aqui. Se o Governo, se a oposição. Se quem manda é a Senhora Merkel ou se estamos mesmo à deriva...
Do outro lado do mundo milhares de pessoas sofrem pela perda dos seus entes queridos e do mundo tal como o conheciam. A sua vida foi literalmente levada por um maremoto. E ainda lhes adivinho o medo do Apocalipse nuclear...
Perante tamanha tragédia deveríamos serenar o nosso espírito...
Mas o que a vida me tem mostrado é que somos demasiado "nós", e nunca nos conseguimos separar das nossas pequenas tragédias pessoais...
À nossa escala...estamos no pior estado em que poderíamos estar.
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