7 horas de terra. De terra encharcada, de terra seca, de
terra queimada e pisada, de cheiro a terra.
De terra nas mãos, de joelhos na terra, passada após
passada, um mundo inteiro de terras.
De encostas a afogarem-se no rio, de margens que crescem do
leito até ao céu, de planícies de terra que é areia, de areia que são pedras,
de pedras parindo terra fértil e escura.
7 horas de eucaliptos, de pinheiros, de pastagens e de
charcos. De sítios onde não passam Homens todos os dias, de riachos protegidos
de folhas em que não lhes chega o sol, de empenas que não se sobem, contornam-se.
Terra, terra, tantas terras, tantas cores, tantos cheiros…tanto
mundo em 7 horas de terra.
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