terça-feira, agosto 25, 2015
A casa imaginada...
Vivo numa casa imaginada
cujas paredes vou moldando
não tem telhado, nem chão...nada
e da janela vê-se um mundo que estou pintando
Não tem cheiro seu
cheira a todas as casas onde vivi
a um canto solarengo de céu
ás vezes quase que cheira a mim
Na rua uma loja com maças
um café de esquina
onde me sentar pelas manhãs
bebendo canecas de cafeina
Um bom dia sorrindo
uma porta familiar
um cão correndo
um sitio onde descansar
A casa imaginada
todas as casas onde vivi
uma casa inventada
que só existe dentro de mim.
Uma casa que é errante
que está em todo o lado
como um mau amante
tudo é apenas imaginado...
Publicada por Angie Mendes à(s) 9:40 da tarde 0 comentários
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segunda-feira, agosto 17, 2015
Os dias...
Os dias...vividos em espanto
o oxigênio extinguindo-se... acabando
o tempo que se perde...tanto
Roçando-nos na pele...queimando
Os dias, que esperamos deles?
das horas, dos minutos contados?
essa sensação de perda na pele
esse mar de sonhos inquinados
E de novo os dias incessantes
manhã, tarde, noite, madrugada...
nós perdidos a vive-los errantes
mas sem os dias...não nos sobra nada...
Publicada por Angie Mendes à(s) 10:34 da tarde 0 comentários
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quinta-feira, agosto 06, 2015
As ondas...
rolando na maré com ânsia de respirar.
Publicada por Angie Mendes à(s) 12:39 da manhã 0 comentários
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segunda-feira, agosto 03, 2015
Agosto...
Será que vivemos outro Agosto?
Que a história se escreve
que se esgota o desgosto
num qualquer vinho que se bebe...
Será que ainda vamos cá estar?
sem respostas, só duvidando
sem vontade nem forma de perguntar
com o silêncio nos enganando...
Vivemos outro Agosto?
Consegues imaginar?
A este sinto-lhe o gosto
Que estarás tu a pensar....
Publicada por Angie Mendes à(s) 11:28 da tarde 0 comentários
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Uma mala...
Queria que vida coubesse toda numa mala
leve, mas sem fundo
Que desse para agarrar e levá-la
Sair sem raízes para o mundo
Ser a única bagagem
Uma mala que eu pudesse carregar
Sem plano nem mapa, só coragem
Sem casa para onde telefonar
Uma vida dessas leves
Sem problemas nem resoluções
Noites longas e dias breves
Sem expectativas nem ilusões.
Uma mala só de histórias
Sem trabalhos nem ralações
Uma mala de boas memórias
Existir nos dias, não ter preocupações....
Publicada por Angie Mendes à(s) 12:42 da manhã 0 comentários
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