no liquido primordial, não ter peso
o coração batendo de forma lenta
soltando na mente tudo em que penso
E por momentos essa aflição
a extinção da vida na falta de ar
o abandono, a lentidão
a paz do silêncio no mar
As ondas crescendo da caricia
até à violência, batendo
no nosso corpo frágil e sem malicia
que com gozo ao perigo vai cedendo
As ondas brilhando ao sol
pratas, brancos, ouro nas areias
e o corpo batido, como que fugindo do anzol
perde-se no azul, onde não há coisas feias
E nas ondas, nessa falta de ar
o coração agora batendo com aflição
morre-se e nasce-se...essa sensação...
rolando na maré com ânsia de respirar.
rolando na maré com ânsia de respirar.
Sem comentários:
Enviar um comentário