segunda-feira, julho 01, 2019

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Ontem, sentada num banco de espera de estação do Oriente, bebendo o meu sumo de laranja natural acabado de espremer para uma garrafa de plástico de uso único, observado o rebanho de pessoas indo e vindo. Muitas,  mastigando, bebendo, consumindo, carregando malas, correndo ao desvario ou apenas existindo ali ao ritmo a que os comboios trepidavam nos carris... Ocorreu-me que somos mesmo capazes de estar condenados. A engrenagem não tem travão.
Todo e qualquer esforço noutro sentido é como rolar a pedra de Sísifo.


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