segunda-feira, setembro 18, 2006

Sympathy For Lady Vengeance (KOREA 2005) - Trailer

Em 1991, Lee Geum-ja (Lee), uma estudante de 19 anos, é condenada pelo rapto e homicídio de uma criança de cinco anos, num caso que emocionou a nação, com direito a cobertura intensa pelos media. É libertada da prisão depois de cumprir uma pena de 13 anos. Durante esse período, abraça a religião e as suas acções em prol das outras prisioneiras, sacrificando o seu tempo e algo mais, com uma dedicação inabalável, valhem-lhe o epíteto de "Simpática Ms. Geumja". Em 2004, sai da prisão com um plano para executar e um objectivo claro e bem definido: a vingança.
«Sympathy for Lady Vengeance» assinala o encerrar da chamada “Trilogia da Vingança” de Park Chan-uk, seguindo-se a «Oldboy» (2003) e a «Sympathy for Mr. Vengeance» (2002) (1). Sob um mesmo mote, Park criou um trio de thrillers apelativos, com uma fulgurante componente estética e um notável equilíbrio entre o design visual e a utilização do som e da música, sugerindo um perfeito controle do realizador sobre toda a extensão dos processos artísticos aplicados a cada componente da obra cinematográfica.

Se «Mr. Vengeance» interliga um trio de personagens cujos actos e decisões parecem ser controlados por uma entidade superior; uma vontade cujo plano eles cumprem sem o entenderem, «Oldboy» materializa tal vontade no corpo de um yuppie, um rico homem de negócios, cuja vida parece ser justificada pela concretização de um plano rigoroso no seio do qual Dae-su (Choi Min-sik) constitui a matéria-prima.

A complexa rede de infortúnios do primeiro filme e os requintes de sadismo na prossecução do objectivo por parte do mentor da vingança em «Oldboy», geram violência no limiar da suportabilidade — as personagens cegas pelo desejo de retribuição cometem actos de vincada crueldade.


Gostei muito deste filme, da triologia este é o que mais interesse me despertou.
Gosto sobretudo da fotografia, acho que os filmes orientais tem sempre um exuberancia visual diferente dos outros. Depois esta história, o modo cruel como ela é contada vai fundo dentro do ser humano, daquilo que ele tem de mau, daquilo que todos temos de mau e não sabemos, aquela coisa que nos surgue sempre em qualquer ponto da vida, a sede de vingança. Quanto a mim a não perder.

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