Tantas vezes a experiência passada, tantas salas novas depois, tantos rostos intimidantes já vistos, supunha que esta vez haveria de ser bem mais fácil…
Mas não. Ali estava eu nervosa e com um friozinho no estômago à espera de entrar para a sala e encarar rostos desconhecidos e avaliadores, que na maior partes das vezes se estão nas tintas para nós, mas que na nossa cabeça não param de nos fixar atentamente, como se não houvesse mais nada na sala.
Depois vem o embaraço da apresentação. “Eu sou a Ângela…blá, blá, blá…”. Aqui ou se fala pouco e mal, ou muito e bem ou nenhumas das coisas anteriores. De qualquer maneira corremos sempre o risco de parecer simplórios, arrogantes, armados em espertos e tantas outras coisas que mais, que nós próprios pensamos sobre os outros…Aquela crise!
Detesto falar em publico, tremem-me as mãos, gaguejo e o pior é que só me lembro das coisas maravilhosas que podia ter dito depois de me ter calado e passado a vez.
Diria que até correu bem…
Mas lá estava eu, como uma criança assustada para o primeiro dia de aulas…
Pergunto-me será que algum dia me vai passar esta coisa, este desconforto perante pessoas estranhas?!
Ou isto é mesmo maneira de ser?
Mas não. Ali estava eu nervosa e com um friozinho no estômago à espera de entrar para a sala e encarar rostos desconhecidos e avaliadores, que na maior partes das vezes se estão nas tintas para nós, mas que na nossa cabeça não param de nos fixar atentamente, como se não houvesse mais nada na sala.
Depois vem o embaraço da apresentação. “Eu sou a Ângela…blá, blá, blá…”. Aqui ou se fala pouco e mal, ou muito e bem ou nenhumas das coisas anteriores. De qualquer maneira corremos sempre o risco de parecer simplórios, arrogantes, armados em espertos e tantas outras coisas que mais, que nós próprios pensamos sobre os outros…Aquela crise!
Detesto falar em publico, tremem-me as mãos, gaguejo e o pior é que só me lembro das coisas maravilhosas que podia ter dito depois de me ter calado e passado a vez.
Diria que até correu bem…
Mas lá estava eu, como uma criança assustada para o primeiro dia de aulas…
Pergunto-me será que algum dia me vai passar esta coisa, este desconforto perante pessoas estranhas?!
Ou isto é mesmo maneira de ser?
1 comentário:
Se essa sensação de medo e o frio na barriga passarem, qual será a graça de encarar novos desafios?! Acho que quando não sentirmos as pernas a tremer, o estomago às voltas, a língua a enrolar, a cara a corar,..., já não temos de passar por mais nada, é sinal que a vida já se encarregou de nos mostrar tudo aquilo que precisavamos de ver. E quando isso acontecer...é o fim!
Bjs
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