Imagino que estas ruas devem estar cheias de histórias por contar, que por detrás de cada janela emparedada em tijolos, de cada telhado desabado há um romance...
Imagino o vibrar do chão quando passava o electrico, e o cheiro a maresia ao fim da tarde.
Visualizo o burburinho da noite, o entra e sai daqueles bares ilustrados por neons coloridos, enquadrados em veludos vermelhos.
Vejo tudo isso, o Caís do Sodré devia ser vida.
Hoje, a meus olhos é apenas ruinas, de casas abandonadas, de ruas escuras, de pessoas perdidas...
Os neons estão lá, as cores é que não são mais garridas.
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