sexta-feira, outubro 19, 2007

“Às vezes o único som possível é o silêncio, é a única maneira de me conseguir ouvir…”

“Às vezes sinto-me como se fosse esquizofrénica, vivendo paralelamente em diversos mundos, conversando com diversas vozes, sentindo as coisas de formas diversas conforme a pessoa que vive em mim. È bom, a possibilidade de alheamento a cada momento, num abrir e fechar de olhos, navegando apenas dentro de mim. È terrível o choque com a realidade, a descoberta de que era bem mais fácil nunca sair desse outro mundo. Deve ser assim que as pessoas decidem nunca mais voltar do lado de lá, descobrem que a felicidade está dentro de nós e não no exterior… é só deixar cair a âncora que nos prende.”

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