A dupla David Cronenberg e Viggo Mortensen que, já anteriormente nos havia apresentado A History of Violence, realiza neste Eastern Promises uma espécie de sequela ou seguimento de temática.
A History of Violence é um filme cru, estudámo-lo numa aula de Escrita Criativa por se poder considerar que a sua “Timeline”, ou o seu guião tem uma estrutura clássica bastante demarcada, é possível descrever com precisão temporal em que ponto do filme estamos, qual é o plot inicial, quando é que o herói e desafiado, quando é que ele aceita a aventura e por ai a fora.
Mas para além desses pormenores estruturais e de teor apenas estilístico, A History of Violence é isso mesmo, uma história recheada dos instintos mais básicos do homem. Viggo Mortensen é ai o anti-heroí. Ou o herói que põe em causa a nossa maneira de abordar o bem e o mal, porque gostarmos dele sem perceber o seu passado, e no fundo achamos que para lá da história a sua personagem merece um futuro longe daquela pessoa que já não é ele.
Em Esastern Promises Viggo Mortensen reenventa Tom Stall da parceria anterior, dá-lhe um ar ainda mais sombrio e desligado, cobre-o de uma misteriosa calma e frieza, cria em nós uma ambiguidade de sentimentos ainda mais profunda.
Não o percebemos num certo cenário mafioso, mas também não o encaixamos num mundo real fora das máfias russas e seus bordéis cheios de escravas do século XXI.
Se em Spider (2002) Cronenberg optou pela criação de mundos paralelos, surreais e de algum modo do absurdo, nos dois títulos acima fez claramente uma regresso aos elementos mais básicos, á linearidade da história e aos argumentos capazes de nos prender pela crueza dos temas.
“A History of Violence” e Eastern Promises poderiam perfeitamente ser as duas primeiras partes de uma qualquer trilogia.
Falta então a terceira parte.
A History of Violence é um filme cru, estudámo-lo numa aula de Escrita Criativa por se poder considerar que a sua “Timeline”, ou o seu guião tem uma estrutura clássica bastante demarcada, é possível descrever com precisão temporal em que ponto do filme estamos, qual é o plot inicial, quando é que o herói e desafiado, quando é que ele aceita a aventura e por ai a fora.
Mas para além desses pormenores estruturais e de teor apenas estilístico, A History of Violence é isso mesmo, uma história recheada dos instintos mais básicos do homem. Viggo Mortensen é ai o anti-heroí. Ou o herói que põe em causa a nossa maneira de abordar o bem e o mal, porque gostarmos dele sem perceber o seu passado, e no fundo achamos que para lá da história a sua personagem merece um futuro longe daquela pessoa que já não é ele.
Em Esastern Promises Viggo Mortensen reenventa Tom Stall da parceria anterior, dá-lhe um ar ainda mais sombrio e desligado, cobre-o de uma misteriosa calma e frieza, cria em nós uma ambiguidade de sentimentos ainda mais profunda.
Não o percebemos num certo cenário mafioso, mas também não o encaixamos num mundo real fora das máfias russas e seus bordéis cheios de escravas do século XXI.
Se em Spider (2002) Cronenberg optou pela criação de mundos paralelos, surreais e de algum modo do absurdo, nos dois títulos acima fez claramente uma regresso aos elementos mais básicos, á linearidade da história e aos argumentos capazes de nos prender pela crueza dos temas.
“A History of Violence” e Eastern Promises poderiam perfeitamente ser as duas primeiras partes de uma qualquer trilogia.
Falta então a terceira parte.
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