quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Juno

Leah: Dude, I think it's best to just tell 'em.
Juno MacGuff: I'm Pregnant.
Bren: Oh, God.
Juno MacGuff: But, uh ah, I'm going to give it up for adoption and I already found the perfect couple, they're going to pay for the medical expenses and everything. And and what ah 30 or odd weeks we can just pretend that this never happened.
Mac MacGuff: You're pregnant?
Juno MacGuff: I'm sorry. I'm sorry... And if it is any consolation I have heartburn that is radiating in my knee caps and I haven't taken a dump since like Wednesday... morning.
Bren: I didn't even know that you were sexually active.
Juno MacGuff: I, uh...
Mac MacGuff: Who is the kid?
Juno MacGuff: The-the baby? I don't really know much about it other than, I mean, it has fingernails, allegedly.
Bren: Nails, really?
Juno MacGuff: Yeah!
Mac MacGuff: No, I know I mean who's the father, Juno?
Juno MacGuff: Umm... It's Paulie Bleeker.
Mac MacGuff: Paulie Bleeker?
Juno MacGuff: What?
Mac MacGuff: I didn't think he had it in him.

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Vanessa Loring: So... How are we going to do this?
Juno MacGuff: Uh, aren't I just gonna, ya know, squeeze it out and, hand it over to you?
Gerta Rauss: Mark and Vanessa are willing to negotiate an open adoption...
Mac MacGuff: What do you mean?
Juno MacGuff: Wait... No! I mean, can't we just, like, kick this old school? Like, I have the baby, put it in a basket and send it your way, like, Moses and the reeds?
Mark Loring: Technically, that would be kicking it Old Testament.
Gerta Rauss: ...So, we all agree that a closed adoption is the best decision for all involved?
Juno MacGuff: SSHHIT! YES! Close it up!
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Vanessa Loring: Your parents are probably wondering where you are.
Juno MacGuff: Nah... I mean, I'm already pregnant, so what other kind of shenanigans could I get into?
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Juno MacGuff: I need to know that it's possible that two people can stay happy together forever.


Andava com muita curiosidade de ver este filme. Desde os ecos que surgiram já na recta final do ano passado. Marcou presença no Festival de Roma, saiu de lá com o galardão de melhor filme do festival, ganhou outros tantos prémios e está agora lançado aos Óscares com 4 nomeações, Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actriz Principal e Melhor Argumento Original.
Nomeações de peso para um projecto “Índie” que conquistou o grande publico pela sensibilidade da história, pela perícia dos seus diálogos e pela forma descontraída com que discorre sobre um tema tabu em muitas sociedades, a gravidez na adolescência.
Sem falsos moralismos e histerias, sem dramas ou tragédias. Esta é a história de como uma menina ultrapassa com dignidade uma dura etapa da sua vida, a gravidez aos dezasseis anos. Consegue ter essa criança e fazer uma mulher infértil feliz e ainda encontrar o amor no final.
Não existem coisas a mais neste argumento, o “plot” deste filme está nas primeiras linhas e a partir dai segue o seu rumo natural em tom de comédia contida.
Não pretende propriamente nos fazer rir, mas as suas personagens são de tal modo estilizadas e sarcásticas, começando em Juno, passando pelo casal eleito par “doar” o seu filho até ao verdadeiro pai da criança, tudo se encaixa num ambiente meio Kitsch de cidade perdida algures num desses estado de que ninguém se lembra mas que poderia ser a realidade da nossa rua.
O genérico inicial e a banda sonora são de apontar como exemplos de bom gosto que pauta este filme.
Soube bem vê-lo, e soube bem não me sentir defraudada depois de tanta expectativa.


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