terça-feira, novembro 25, 2008

Em busca de novos conhecimentos

Amanhã vamos estar pelo Sana Lisboa Hotel a assistir à 3º Conferência de Marketing Directo.

Os ultimos dias em filmes...


Mais um Noir . A femme fatale, o ingénuo que acredita naquele rosto inocente e um fim inesperado. Um preto e branco delicioso de Otto Preminger, com Robert Mitchum mais uma vez a espalhar charme pelo ecrã.

Que bom deve ter sido ir ao cinema no inicio da década de 50….

Wonder Boys é mais um filme da teoria do caos. Onde se experimenta a ideia de que para a vida mudar para melhor talvez seja necessário mete-la na centrifugadora, carregar no botão três vezes e depois começar de novo com os pedaços que sobrarem inteiros.

Papel improvável do menino homem aranha (Tobey Maguire, que já me tinha surpreendido no The Good German), um Michael Douglas mais velho e abatido do que de costume e um Robert Downey Jr. Igual a si mesmo.

Destes, talvez o melhor filme. Porque a sua história é tocante. Porque as personagens são complexas e atormentadas e porque existe uma sensibilidade extrema na composição das imagens.

É deliciosamente datado e identificado com a época em que foi feito.


Este filme é a prova de que um excelente livro como é a Mancha Humana de Philip Roth, não origina obrigatoriamente um bom filme. Poderia até ter originado, não fosse a pobre composição das personagens, os erros cronológicos e a omissão do papel no desenrolar da acção, de personagens tão importantes como Delphine Roux.

Flashbacks desajustados na narrativa completam o quadro. O que poderia ser uma obra grandiosa e atravessar várias décadas da história dos E.U.A. e das suas convulsões sociais, transformou-se num telefilme no qual se destaca a relação entre um homem já na terceira idade com uma mulher muito mais nova e destruída, quando no livro esse é apenas o mote para uma história muito mais vasta e complexa.

Sem dúvida a minha grande desilusão cinematográfica dos últimos tempos.



quinta-feira, novembro 20, 2008

Já vos disse que ia haver mais "Pormenores" daqui a uns tempos não disse?

Não sei que se passa comigo. Costumava haver sempre em mim uma vozinha inquieta a inventar mundos. A fazer histórias, a viver coisas no meu interior, como se houvesse um mundo paralelo. E as palavras fluíam e apetecia-me escrever parvoíces e sentir coisas estranhas a mim.
Hoje é como se do silêncio do mundo emergisse um silêncio dentro de mim e o meu mundo estivesse às escuras, soterrado por uma qualquer catástrofe natural. Será só hoje ou eu perdi a capacidade de “viajar”?

Beach House - Gila



As obrigações familiares assim o ditaram e, mais uma vez (que já não é a primeira!), perdi um belo concerto no CAEP.
Contento-me com os relatos alheios e aprendo a lição:Começar a planear melhor os fins-de-semana!

Orgulho e Preconceito

Justificar completamente

Nunca li nenhum livro da Jane Austen, mas a curiosidade foi aguçada por este filme e, como sempre, pela sugestão do Gaspar, vi ontem o primeiro de dois filmes adaptados de romances da escritora.

Gostei do filme, apesar de não me ter despertado grande curiosidade em ler os livros. E que mais dizer, é um romance e como todos os romances contam histórias de amores que todos nós comuns dos mortais gostávamos de viver. Onde tudo é perfeito, onde os amantes se encontram em encruzilhadas enquanto vagueiam perdidos nos bosques sem nada combinarem. Tudo tão perfeito e vivido que no fim do filme suspiramos e ficamos felizes por eles terem ficado juntos de vez apesar de todas aquelas fatalidades.

Para ver em noites solitárias e suspirar por melhores dias.