Porque é que eu gosto de filmes Noir?
Porque os seus argumentista não tiveram medo de ser cínicos, nem frios, nem politicamente incorrectos. Porque as suas personagens são intensas, repreensíveis, muitas vezes imorais e no entanto nunca deixam de ser humanas nas suas emoções. Os argumentista do Noir admitiram sentimentos e actos e razões que todos podem ter uma dia mas que ninguém ousa admitir. E criaram uma linha muito ténue entre o admissível e o moralmente correcto, levando-nos a ter compaixão pelos enrolados pela vida e pelos criminosos de ocasião. Pela primeira vez retiram a mulher do seu papel submisso e passaram-na de deusa-mãe para a Femme Fatale.
E depois os realizadores, os novos enquadramentos, os jogos de sombra, os diálogos tensos na maior parte das vezes, enquanto protagonizados entre homem e mulher, demasiado sensuais para uma época ainda tão puritana.
Porque os seus argumentista não tiveram medo de ser cínicos, nem frios, nem politicamente incorrectos. Porque as suas personagens são intensas, repreensíveis, muitas vezes imorais e no entanto nunca deixam de ser humanas nas suas emoções. Os argumentista do Noir admitiram sentimentos e actos e razões que todos podem ter uma dia mas que ninguém ousa admitir. E criaram uma linha muito ténue entre o admissível e o moralmente correcto, levando-nos a ter compaixão pelos enrolados pela vida e pelos criminosos de ocasião. Pela primeira vez retiram a mulher do seu papel submisso e passaram-na de deusa-mãe para a Femme Fatale.
E depois os realizadores, os novos enquadramentos, os jogos de sombra, os diálogos tensos na maior parte das vezes, enquanto protagonizados entre homem e mulher, demasiado sensuais para uma época ainda tão puritana.
Bogard e Lauren Bacall enchem o ecrã a solo e juntos fazem-no transbordar. Este Dark Passage é um bom exemplo, apesar de não conseguir ser mais vibrante do que o The big Sleep do ano anterior.
Gosto especialmente do artificio de câmara inicial evitando mostrar Bogard uma vez que a sua personagem sofre uma transformação. Na falta de efeitos especiais, o nosso homem transforma-se num narrador-personagem fixando em grande plano uma Lauren Bacall jovem e enigmática. Demasiado naive para os dias de hoje, um pormenor delicioso num filme dos anos 40.
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