terça-feira, junho 29, 2010

Mais um...


Independentemente daquilo que achámos, dissemos e desdenhamos durante as 4415 edições que o 24 Horas teve na banca, a verdade é que este tinha um público e um mercado publicitário que agora já não são suficientes.

Os leitores perderam-se na contabilidade caseira que não deixa sobrar uns trocos para o papel que amanha já não vale nada.

O mercado publicitário aperta o cinto e principalmente orienta-se para outras soluções, procura outros formatos e quer outros resultados.

Independentemente do que achamos do jornalismo feito, das histórias descobertas e das alarvidades que muitas vezes fizeram capa, o 24 Horas era casa de uma redacção que ficou desalojada.

O espectro dos media é vasto, e apesar de não ser leitora reconheço o lugar do 24 Horas no panorama da imprensa nacional.

O seu fecho é consternador por que é um sinal claro dos tempos que vivemos, da crise do sector e da derrocada dos parâmetros tradicionais da imprensa.

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