Devia ser obrigatório. Um exercício semanal de limpeza da mente, um momento higiénico e higienizante da nossa vida.
Um momento de libertação de energia, de descompressão social e de abstracção momentânea de todas essas coisas que nos ocupam a mente. Dos passos pré-concebidos, dos cumprimentos ensaiados, ou até mesmo dessa penosa tarefa que é existir dentro dos limites de pessoa normal.
Devíamos dançar mais. A nossa música. Aquela que nos diz algo, com ritmos quentes, mesmo que já passada de moda. E devíamos dançar com os outros, porque a dança é uma linguagem universal, comunica-se com ritmos.
Poderíamos assim acordar sempre a meio da tarde de domingo sem remorsos por ter dormido tempo demais.
E começar a semana sentindo que realmente se viveu no fim-de-semana.
Para só existir, já nos basta a segunda-feira.
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