segunda-feira, outubro 29, 2012

Divagações sobre o Amor I


"O raciocínio de Leroy é seco como uma lâmina, e Chantal está de acordo: o amor, enquanto exaltação de dois indivíduos,  o amor como fidelidade, apego apaixonado a uma só pessoa, isso não existe. E se existe, é apenas como autopunição, cegueira voluntária, fuga para um convento. Pensa que, mesmo que exista, o amor não deve existir, e esta ideia não a torna amarga; antes pelo contrário, sente uma felicidade que se espalha por todo o corpo."

A Identidade
Milan, K.

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