Feliz ano novo para todos…
domingo, dezembro 30, 2007
Feliz ano novo para todos…
Publicada por Angie Mendes à(s) 1:43 da tarde 0 comentários
quinta-feira, dezembro 27, 2007
A Insustentável Leveza do Ser
"O seu drama não era o drama do peso, mas o da leveza. O que se abatera sobre ela não era um fardo, mas a insustentável leveza do ser."
Milan Kundera
"A Insustentável Leveza do Ser"
Filme da Noite de Natal.
Se fiquei desiludida com o filme?! Já me perguntei isso. É omisso em algumas coisas, noutras talvez até mais mágico. O tom está lá. Está lá a historia destas pessoas e do seu mundo em mutação. Está lá a sensualidade, a nostalgia, as certezas do mundo e a descoberta da simplicidade das coisas.
Talvez seja isso, talvez seja mesmo tão penoso transportar um grande fardo como viver na total leveza, no desprendimento, no vazio sendo apenas um lugar vago e não passando de uma vaga ilusão.
A vida será pesada? Às vezes sim, toneladas sobre os ombros, dia após dia.
Outros dias não, é quase como se flutuasse.
Apetece-me lê-lo outra vez. Já li este livro três, quatro vezes?!
Faz-me sentir leve, leva-me para outro lugar.
Certamente que este filme também...
Foi bom vê-lo este Natal
Publicada por Angie Mendes à(s) 9:48 da tarde 0 comentários
sexta-feira, dezembro 21, 2007
Para ver este Natal
Publicada por Angie Mendes à(s) 4:25 da tarde 0 comentários
Etiquetas: Com o Alto patrocinio de Gaspar Garção, grande amigo que me empresta sempre grandes filmes:)obrigada*
Feliz Natal!
Publicada por Angie Mendes à(s) 3:02 da tarde 0 comentários
Natal...
Cheira a luzes e cores pelas ruas. A um vento forte que traz fumo das lareiras que queimam pelas casas escondidas na serra.
Cheira a Natal.
A Inverno, a dias curtos, a aquecedor e manta em vez dos cafés. A nostalgias a passar como filmes nos vidros da janela quando chove.
Cheira a saudades, muitas. De coisas que já passaram, de coisas que não temos, de fantasias que não serão. Saudades de utopias.
Cheira a Natal.
Cheira também à hipocrisia de ter de dar, de ter de contribuir, visitar, comer, ser, tudo compulsivamente, desmedidamente. Talvez como se julgássemos que nada mais há amanha.
Houve uns tempos em que gostei do natal.
Agora não desgosto. Mas há tanta coisa nele que me repele, tanta de uma histeria colectiva, tanta gente à minha volta.
È no Natal que mais me apetece estar sozinha.
Publicada por Angie Mendes à(s) 2:55 da tarde 0 comentários
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Começando com os pés gelados (a ponto de me interrogar se eles ainda ali estão!), passando pelos casacos, cachecóis, luvas e afins tudo para mim no Inverno é sofrível.
Adoro ver chover, as cores de Outono, os cheiros, tudo é lindíssimo.
Mas este frio…
Publicada por Angie Mendes à(s) 7:22 da tarde 0 comentários
O dia de hoje...
Algures para os lados da Comenda, Crato...
Dia frio, muito frio e molhado. Mas as cores de outono não deixaram de brilhar na planicie.
Publicada por Angie Mendes à(s) 7:12 da tarde 0 comentários
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Filme de fim-de-semana IX - À Beira do Abismo (The big Sleep)
Vivian: Speaking of horses, I like to play them myself. But I like to see them workout a little first, see if they're front runners or comefrom behind, find out what their whole card is, what makes them run.
Marlowe: Find out mine?
Vivian: I think so.
Marlowe: Go ahead.
Vivian: I'd say you don't like to be rated. You like to get out in front, open up a little lead, take a little breather in the backstretch, and then come home free.
Marlowe: You don't like to be rated yourself.
Vivian: I haven't met anyone yet that can do it. Any suggestions?
Marlowe: Well, I can't tell till I've seen you over a distance of ground. You've got a touch of class, but I don't know how, how far you can go.
Vivian: A lot depends on who's in the saddle
Não vale a pena falar do enredo criminoso e obscuro que envolve este excelente filme “noir”, porque esse só mesmo vendo.
Mas se este não é“The Picture they born for”, está lá perto. Porque Lauren Bacal esbanja classe a cada palavra que diz com a sua voz forte e quente e porque Bogard é simplesmente um galã à altura desta diva.
Foi uma belíssima tarde de domingo, caneca de chá, sofá e um aquecedor… só cá faltou a miss Mia…
Publicada por Angie Mendes à(s) 10:29 da tarde 0 comentários
Etiquetas: Com o Alto patrocinio de Gaspar Garção, grande amigo que me empresta sempre grandes filmes:)obrigada*
sábado, dezembro 15, 2007
Publicada por Angie Mendes à(s) 8:31 da tarde 0 comentários
Etiquetas: Com o Alto patrocinio de Gaspar Garção, grande amigo que me empresta sempre grandes filmes:)obrigada*
terça-feira, dezembro 11, 2007
Filme de fim-de-semana VIII - Things We Lost In The Fire Trailer
Uma história cheia de dor, daquelas dores que imaginamos que não conseguiríamos suportar.
È uma história forte.
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*Benicio Del Toro nasceu para fazer papel de bandalho está visto, cai-lhe que nem uma luva esta personagem de agarrado inteligente em vias de recuperação.
Publicada por Angie Mendes à(s) 12:06 da manhã 0 comentários
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Miss Mia Wallace
Está linda a minha gatinha...
Se ela soubesse as saudades que eu sinto de a ver a dormir no meu sofá e a olhar para os pombos da varanda...
Acredito que isso não seja nenhuma excitação comparado com o mundo que o monte lhe pode oferecer.
Ando a tentar ganhar coragem para a trazer de volta, mas depois aperta-me o coraçao.
Sinto tanto a falta da gata que so me apetece mete-la no carro e traze-la. Quando lá chego e a vejo a saltitar no meio das laranjeiras só penso que não tenho direito de a voltar a fechar no T1.
Dilemas...
Publicada por Angie Mendes à(s) 11:44 da tarde 0 comentários
Familia...
Desde de cedo que me acostumei a ver a minha como motivo de tensão, de discórdia, de difíceis sentimentos de culpa e de divisão.
Tentaram desde cedo convencer-me de que o facto de ter uma família compartimentada poderia ser bom. Duas casas para visitar, duas opiniões a serem ouvidas, o dobro dos presentes.
No entanto com o passar dos anos dentro de mim apenas cresceu distanciamento, como se entre um sítio e outro existisse agora um fosso e nesse fosso eu tivesse por fim estabelecido a minha própria casa. E não pertencesse mais a nenhuma outra.
Desde muito cedo decidi que queria viver em qualquer lado menos junto à minha família. A qualquer família. Porque a família nos consome a identidade, nos pede sempre, no exige sempre que estejamos sempre acima de um certo nível, que estejamos sempre dentro das expectativas, que sejamos à sua imagem, que no projectemos no futuro de uma maneira já programada anteriormente.
Nunca estive preparada para essas expectativas. Nunca olhei nessa mesma direcção, numa reacção puramente instintiva comecei por fazer tudo exactamente ao contrário ainda na adolescência.
Achava-se que era rebeldia, mais tarde desequilíbrio, hoje em dia parece-me que era apenas eu a tentar ser eu, a tentar crescer forma da “forma”.
No entanto pelo caminho foram-se perdendo alguns elos, alguns afectos ficaram incompletos, e a minha vontade de fazer parte de algo incerta.
Já não sei se estou cansada dos grandes jantares onde toda a gente fala ao mesmo tempo, da mesa posta desde de manha até de madrugada, de tanto comer, da compulsividade. De ver a minha mãe na cozinha o fim-de-semana inteiro, de sentir no ar que há perguntas que se queriam fazer mas para as quais ninguém quer ouvir resposta, se porque há traços das pessoas que o tempo acentua que nos são desagradáveis, ou pura e simplesmente porque sei que aquilo é uma farsa, é mais um jantar de congratulação pelo facto de estarmos juntos quando na verdade o que nos separa é cada vez maior.
Continuo a gostar de toda a gente, adoro a minha família toda, mas de repente apetecia estar mesmo só no mundo.
Apetecia-me ir de fim-de-semana e estar só com a minha mãe, apetecia-me sentar no sofá e colocar os pés ao aquecedor e descansar, deixar que a minha cabeça se esvaziasse e eu pudesse ter 12 anos outra vez.
Às vezes sinto-me tão injusta por sentir este tipo de coisas, senti-me sempre injusta nestas coisas, mesmo quando não era eu a decidir…
Publicada por Angie Mendes à(s) 11:39 da tarde 1 comentários
Nick Cave- Stagger Lee (Murder Ballads)
Há uma certa tensão sexual a cada nota, um não sei que de sensual em cada palavra, em cada parte desta história, desta pesonagem violenta... Gosto desta musica. Gosto deste albúm.
Publicada por Angie Mendes à(s) 11:13 da tarde 0 comentários
sexta-feira, dezembro 07, 2007
E o tempo passou quase sem se dar por isso. No entanto somos as mesmas, cheias de outras cores acho eu. De novas manias e de coisas para contar.
De ritmos trocados, de invenções novas e rotinas maradas. De pessoas que entram e saem nas nossas vidas e a outra já não conhece. De tantas coisas misturadas na essência original.
Falar com alguém que estimamos e não contactamos há muito tempo faz disto, traça uma linha de tempo à nossa volta, deixa a descoberto todas as nossas vitórias, torna real todos os nossos fracassos.
Soube bem. Soube bem ouvir lá do outro lado a mesma voz, sentir a mesma empatia, ter a certeza que daqui a dez minutos ou daqui a dez anos será igual.
O tempo passa e vamos deixando de olhar para trás.
Depois também nunca fui boa em relações humanas. Sempre desajeitada, na maior parte das vezes desconfortável perante as pessoas, sem conseguir descortinar o que quer que seja. Não deve ser fácil conhecer-me. Conheço pessoas há anos com as quais só agora me sinto”enturmada”, conheço tantas outras com as quais nunca me vou conseguir “enturmar”.
Empatia e afinidade com os outros não são muito naturais em mim.
Talvez esta minha cabeça, eu sempre tão perdida dentro dela, eu sempre a tentar encontrar respostas para as minhas perguntas tolas, sempre a tentar explicar-me em vão, talvez perca demasiado tempo comigo… Dentro deste mundo paralelo em constante criação…
Publicada por Angie Mendes à(s) 1:24 da manhã 0 comentários
terça-feira, dezembro 04, 2007
3ª Mostra de Cinema Mudo
Tem inicio amanha a terceira edição da mostra de cinema mudo organizada pela Associação Prometeu.
Publicada por Angie Mendes à(s) 9:06 da tarde 0 comentários